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Desemprego é maior entre nordestinos, mulheres e negros, divulga IBGE

Trabalhador trabalha menos horas do que gostaria.

Dia 14//11 foram divulgados dados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (Pnad Contínua Tri), que a taxa de desocupação no Brasil caiu para 11,9% no terceiro trimestre de 2018, mas chega a 14,4% na Região Nordeste, a 13,8% para a população parda e a 14,6% para a preta – grupos raciais definidos na pesquisa conforme a declaração dos entrevistados. Quando analisado o gênero, as mulheres, com 13,6% têm uma taxa de desemprego maior que a dos homens, de 10,5%.

No terceiro trimestre de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho (que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial) foi de 24,2%, o que representa 27,32 milhões de pessoas. Piauí (39,9%), Maranhão (38,8%) e Bahia (38,5%) apresentaram as maiores taxas de subutilização, e as menores taxas foram em Santa Catarina (11,2%), Mato Grosso (14,3%) e Rio Grande do Sul (15,5%).

O contingente de desalentados no terceiro trimestre de 2018 foi de 4,78 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade, valor estável em relação ao segundo trimestre de 2018 (4,83 milhões, o maior contingente de desalentados da série histórica Pnad Contínua).

A taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação (pessoas ocupadas com uma jornada de menos de 40 horas semanais, mas que gostariam de trabalhar em período maior, somada às pessoas desocupadas) foi de 18,4% no terceiro trimestre de 2018, o que representa 6,9 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e 12,5 milhões de desocupados.