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As ruas no Brasil voltam a se agitar em duas manifestações

Diversas cidades do país e no Distrito Federal realizaram várias manifestações no mês de março. A cena geral em todas as cidades foi de muitos cartazes, faixas, cartolinas, bandeiras contra as reformas da Previdência e apoio à Lava Jato.

Os atos do dia 15 fizeram parte dos protestos organizados por sindicatos e pela sociedade civil em todo o país – atingindo 19 Estados – contra a Reforma da Previdência (PEC 287). Mas houve também a denúncia das consequências da Reforma Trabalhista e outros ataques promovidos pelo governo Temer e pelo Congresso Nacional.

A Reforma da Previdência, pauta principal das manifestações desse dia, pretende mudar a idade mínima de aposentadoria para 65 anos tanto para homens quanto para as mulheres e aumentar o tempo de contribuição para 49 anos para obter aposentadoria com valor integral. Os movimentos também contestam o déficit alegado pelo governo para tentar impor as mudanças.

As manifestações do dia 26 foram em defesa da Lava-Jato, fim do foro privilegiado, contra a lista fechada nas eleições (modelo em que o eleitor vota em uma lista de candidatos predefinida pelo partido), contra a corrupção e a impunidade, fim do estatuto do desarmamento e novamente Pelas reformas Trabalhistas e da Previdência, convocadas pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem pra Rua, mesmos grupos que saíram às ruas pelo impeachment da ex-presidente Dilma no ano passado. Cidades em pelo menos 17 estados e no Distrito Federal registraram manifestações.

O Brasil tem como marca histórica grandes movimentos que através da mobilização popular foram responsáveis por importantes conquistas políticas, sociais e democráticas.

Como se constata, há uma grande insatisfação popular. As manifestações são necessárias para pressionar os políticos e o governo e garantir as mudanças para o país voltar a crescer, com os direitos dos trabalhadores sendo preservados.