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Medo de perder emprego cresce entre brasileiros, aponta CNI/IBOPE

O salário obtido com o trabalho diário constitui o principal e talvez único recurso com que conta a maioria dos trabalhadores para suprir suas necessidades básicas e de sobrevivência, o que também lhe permite plena integração social.

Por isso mesmo, por ocasião das negociações realizadas anualmente na data-base da categoria cresce a disponibilidade de luta do SAAESP em defesa do emprego e dos direitos dos Auxiliares de Administração Escolar.

Contudo, a economia não tem crescido o suficiente para gerar os empregos necessários para a população. Além disso, o avanço das tecnologias provoca alterações no mercado de trabalho em todo mundo, o que coloca em risco milhões de postos de trabalho, gerando o desemprego – uma realidade que está próxima de cada um de nós, fazendo desaparecer, inclusive, muitas profissões e atividades profissionais.

Com o desemprego a pessoa fica com baixa estima, por se sentir inútil ao convívio social; e isso, muitas vezes, leva o indivíduo à depressão. A família não conta com esse salário e a qualidade de vida cai.

Por isso mesmo o temor de perder o emprego aumenta entre os brasileiros, conforme pesquisa de opinião pública realizada pelo IBOPE, a pedido da CNI – Confederação Nacional da Indústria e divulgada no início deste mês de outubro. Foram ouvidas 2.002 em 142 municípios entre 5 e 8 de setembro.

Essa pesquisa, que tem abrangência nacional, é realizada trimestralmente e é denominada Índice do Medo do Desemprego, atingiu em setembro a maior pontuação desde novembro de 2009. Naquele mês, com a crise financeira internacional, o indicador atingiu 77,9 pontos; enquanto que no mês passado o índice chegou a 77 pontos, o que fez acumular seis altas trimestrais.

Na comparação com a medição de junho, a última realizada pelo IBOPE, o índice cresceu 1,2%. Em relação à pontuação de setembro de 2013, o índice subiu 6,2%.

Por outro lado, ao contrário desse medo de ficar desempregado, a população ouvida na pesquisa manifestou estar mais satisfeita com a vida. O Índice de Satisfação com a Vida da pesquisa atingiu 103,8 pontos no mês passado – a maior pontuação desde março de 2013.