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POPULAÇÃO BRASILEIRA VAI ÀS RUAS PARA SE MANISFESTAR

No primeiro dia dos protestos realizados, no dia 13 de março, a tônica foi a defesa da Petrobrás e do Governo Dilma, ainda que com algumas críticas (bastante comedidas, diga-se de passagem) às suas últimas medidas. Tal protesto, denominado “Ato Nacional em defesa da Petrobrás, dos Direitos, da Democracia e da Reforma Política”, foi organizado pela CUT e pela CTB, com apoio do MST, UNE e outras entidades ligadas ao Governo.

 

Dois dias depois (domingo, dia 15/03), um gigantesco protesto apartidário, organizado via redes sociais, aconteceu em todas as capitais do país e em diversas cidades, inclusive no exterior.

 

Contando com muito mais participantes do que as manifestações do dia 13/03, tais protestos criticaram a atuação do atual governo, principalmente quanto aos escândalos crescentes de corrupção na Petrobrás e a impunidade dos envolvidos. Também foi marcante a insatisfação quanto à instabilidade política e econômica.

 

Os protestos que aconteceram no dia 15 de março de 2015 surpreenderam pela quantidade de pessoas e de cidades que aderiram, em impressionantes imagens registrados pela mídia. Organizados por diferentes grupos, os protestos foram realizados de forma pacífica. Famílias inteiras estiveram presentes em várias cidades, inclusive com crianças de colo. Todos focados em demonstrar a insatisfação pela situação atual do Brasil e em querer mudanças para o bem da nação. Alguns pediram a saída da presidente e uma pequena minoria (da qual discordamos) defendia a volta dos militares ao poder.

 

O SAAESP destaca a importância do envolvimento da população com a política, que não pode ser lembrada apenas a cada nova eleição. O SAAESP também defende e quer um país sem corrupção, um governo que governe para todos e que não se dobre às velhas e superadas práticas políticas que marcaram a nossa história. Por isto, se une à voz da maioria do povo brasileiro, principalmente da categoria que representa, para clamar por mudanças, de forma democrática, ordeira e sem violência.

 

A pressão e vigilância sobre nossos políticos são fundamentais para o avanço do país, tanto que no dia 18 de março de 2015, três dias após as manifestações, o Governo anunciou algumas  medidas do pacote anticorrupção que prometeu enviar ao Congresso.

 

Se tais medidas serão eficientes para combater a corrupção, só o tempo dirá. O que parece difícil é acreditar que este Governo esteja disposto a aplicar medidas contra si próprio, já que a maior parte dos envolvidos nos últimos escândalos é da sua própria base aliada, no Congresso e nos ministérios.