SAAESP Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar de São Paulo
Sobe para 12,2 milhões o número da população desocupada no país, na segunda semana de julho, ainda sob os efeitos da crise do novo coronavírus. O que significa que 13,1% dos brasileiros estão desempregados.
Observou-se que o número de desempregados teve uma leve alta em comparação com a semana anterior, de 28 de junho a 4 de julho, quando 11,5 milhões de pessoas não tinham trabalho (12,3% do total). Porém, em comparação com mês de maio a alta é maior. Segundo o IBGE, 9,8 milhões de pessoas (10,5% do total) estavam desocupadas entre os dias 3 a 9 de maio.
Esses dados são da Pnad Covid-19, divulgados pelo IBGE, em 31 de julho próximo passado. A Pnad Covid-19 é uma versão da Pnad Contínua, planejada em parceria com o Ministério da Saúde, para levantar dados sobre o mercado de trabalho e saúde. São coletadas informações de 193,6 mil domicílios distribuídos em 3.364 municípios de todos os estados do país.
Conforme os dados dessa pesquisa, na segunda semana de julho, eram 28,3 milhões de pessoas fora da força de trabalho, mas que gostariam de trabalhar; a saber, totalizou 1,212 milhão a mais do que na primeira semana de maio. E, os especialistas apontam que, se somar esse montante de 28,3 milhões com o total de desempregados, o número cresce para 40,5 milhões de trabalhadores sem empregos no Brasil.
Os resultados da Pnad Covid-19 recentemente divulgados apontam para uma piora. A população ocupada na primeira semana de maio era 83,9 milhões, enquanto na segunda semana de julho ficou em 81,1 milhões de trabalhadores.
Com todos esses trabalhadores fora da força de trabalho, o nível de ocupação brasileira foi de apenas 47,6% na segunda semana de julho, abaixo dos 48,1% do início do mês e dos 49,4% da semana de 3 a 9 de maio. A taxa de informalidade também continuou caindo, de 34,2% (na primeira semana de julho) para 34% (na segunda semana do mesmo mês) e frente a 35,7% da semana de 3 a 9 de maio, segundo essa pesquisa.
