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Brasil repete nota e piora uma posição em ranking de percepção de corrupção em 2019

O Brasil repetiu a nota de 35 pontos e caiu uma posição no ranking do IPC (Índice de Percepção da Corrupção), da ONG Transparência Internacional, em 2019. O país ocupa agora o 106º lugar.

A nota se propõe a mensurar a percepção a respeito da corrupção no setor público com base em entrevistas com autoridade. Os líderes no ranking são os países considerados menos corruptos.

A pontuação do Brasil é a mais baixa da série histórica, iniciada em 2012. O país está no mesmo patamar de Albânia, Argélia, Costa do Marfim e Macedônia do Norte. Na América do Sul, está melhor posicionado que Venezuela (16 pontos), Paraguai (28), Bolívia (31) e Equador (34), mas fica abaixo de Peru (36), Colômbia (36), Guiana (43), Suriname (43), Argentina (45), Chile (67) e Uruguai (71).

O estudo da Transparência Internacional se baseia em entrevistas com executivos, investidores, acadêmicos e estudiosos da área da transparência. A partir disso, mensura a percepção de corrupção estabelece a nota de cada país.

Uma posição mais alta no ranking significa que o país é percebido como mais corrupto – o que não indica necessariamente que a corrupção seja, de fato, mais alta naquele território. Nações com uma mídia mais vibrante e livre, que publica muitas reportagens a respeito do tema, podem ter sua percepção elevada em razão da visibilidade dos casos.