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Só 2% das instituições têm nota máxima em avaliação do Ensino Superior

Somente 2% das instituições brasileiras têm a nota máxima na avaliação de qualidade do ensino superior do Ministério da Educação (MEC), tanto em instituições públicas quanto privadas.

O país dispõe de 2.052 universidades e faculdades, mas apenas 42 delas obtiveram nota 5, conceito mais alto do Índice Geral de Cursos (IGC).

Os dados são referentes a 2018 e foram divulgados dia 12 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Apesar de os dados serem baixos, a entidade que reúne as empresas mantenedoras do ensino superior privado ressalva que os índices estabelecem uma média da avaliação dos cursos, e somente quem está acima desta média se destaca.

Na verdade, houve uma relativa melhora em relação a 2015 e a 2012, ano das últimas avaliações. Nos dois anos, apenas 1% das instituições haviam conquistado a nota máxima.

Outro ponto que demonstra uma melhora foi a diminuição de instituições consideradas com notas insuficientes. Em 2012, 0,5% delas tinham nota 1, enquanto 16,7%, nota 2. Em 2015, 0,4% obtiveram nota 1 e 14,4% nota 2. Na avaliação mais recente, 0,3% obtiveram nota 1 e 12,6% nota 2.

Em 2018, apenas 1,7% dos cursos conseguiram a nota máxima. Este índice demonstra uma melhora em relação à última avaliação, realizada em 2015, onde apenas 1,2% das instituições conseguiram a nota máxima. No comparativo com 2012, penúltima avaliação, o índice foi de 1,5%. Por outro lado, a nota 2 foi obtida em 9,5% dos cursos, e a nota 1, por 0,4%.

Comparando os resultados de 2018 com 2015 e 2012, houve um aumento de cursos com nota 1, mas uma diminuição dos cursos com nota 2. Em 2015, 11% dos cursos obtiveram a nota 2 e 0,3% tiveram a nota 1. Enquanto em 2012, 11,8% ficaram com nota máxima.