SAAESP Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar de São Paulo
As companhias aéreas alegam que desde 2017 quando teve início a cobrança para despachar bagagens, o volume de malas de mão disparou e, pior, muitas não se enquadram nas dimensões exigidas. Devido ao fato de o espaço dentro da cabine de passageiros não ser suficiente para acomodar malas grandes, muitas delas precisam ser despachadas na última hora, gerando atrasos em voos.
Desde 10 de abril começou uma ação de intensificar a fiscalização do tamanho das bagagens de mão em voos nacionais.
Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas ─ Abear haverá um período de duas semanas cujo caráter será educativo, apenas orientando os passageiros. Passado esse período, a ação mais rigorosa ocorrerá nos aeroportos brasileiros. Assim, as malas que não estiverem no padrão serão despachadas no check-in da empresa, estando sujeitas a cobrança.
As medidas para bagagem de mão são 35 cm de largura, 25 cm de profundidade e 55 cm de altura, contando com as rodinhas e a alça. O peso máximo continua sendo de 10 quilos.
A fiscalização será feita antes de o passageiro entrar na área de raio-x para o embarque, sendo adotada uma caixa “gabarito” com o mesmo tamanho para todas as companhias aéreas que identificará se a bagagem de mão atende às determinações.
O passageiro, além da bagagem de mão, pode levar só mais um item pessoal, que pode ser uma bolsa, ou uma mochila para notebook, ou uma bolsa para bebê ou uma sacola com produtos comprados no aeroporto. O item pessoal deverá ter no máximo 45 cm de largura, 20 cm de profundidade e 35 cm de altura e deverá ser guardado sob o assento do passageiro.
