SAAESP Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar de São Paulo
O presidente Jair Bolsonaro confirmou que o Brasil não terá o horário de verão este na temporada 2019/2020. A tendência é que a decisão se repita durante todo o seu mandato, mas isso ainda dependerá de novos estudos.
Essa decisão foi tomada após estudos técnicos que apontam para a eliminação dos benefícios por conta de fatores como iluminação mais eficiente, aumento do consumo de energia e mudança de hábitos da população. Além disso, houve uma pesquisa encomendada pelo Ministério de Minas e Energia que mostrou que 53% da população é a favor do fim do horário de verão.
No ano passado, estudos da Secretaria de Energia Elétrica, do MME, em parceria com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, apontaram que a medida não tem sido mesmo eficiente. O motivo é que os resultados alcançados foram próximos à “neutralidade” na questão de economia de energia.
O horário de verão foi instituído pelo ex-presidente Getúlio Vargas, pela primeira vez, entre 3 de outubro de 1931 e 31 de março de 1932, adoção revogada em 1933, sucedida por períodos de alternância entre aplicação ou não.
No horário de verão, parte dos estados do país adianta o relógio em uma hora, geralmente entre os meses de outubro de fevereiro. O período de vigência do horário de verão é variável, mas, em média, dura 120 dias. O objetivo é economizar energia elétrica, retardando o início da noite e, assim, diminuindo, por exemplo, o acionamento de lâmpadas.
O MME afirmou que a pasta finalizará os estudos sobre o tema e o material será entregue ao governo para se tome a decisão em definitivo pela continuidade ou não do horário de verão no país.
Por Maria Augusta
