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Sobe o desemprego e atinge 13,1 milhões de pessoas, segundo Pnad Contínua/IBGE

O desemprego no Brasil, segundo divulgado pelo IBGE em 29 de março, no trimestre encerrado em fevereiro/19 subiu para 12,4% em relação ao trimestre anterior cujo índice foi 11,6%. Contudo, na comparação com o mesmo período de 2018 (12,6%) o resultado foi considerado estável.

Estes dados foram resultantes da Pnad Contínua/IBGE que apontaram 13,1 milhões de desempregados, o que representa uma alta de 7,3% em relação ao trimestre anterior; porém em comparação com o mesmo período em 2018 houve estabilidade.

Na interpretação do Instituto, o mercado de trabalho foi afetado pela significativa dispensa de funcionários temporários, comum nessa época do ano.

Também segundo a Pnad Contínua o número de empregados sem carteira assinada (11,1 milhões) caiu 4,8% (menos 561 mil pessoas) se comparado com o trimestre anterior e subiu 3,4% (mais 367 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018. O número de trabalhadores por conta própria (23,8 milhões) manteve-se estável em comparação ao trimestre anterior e cresceu 2,8% (mais 644 mil pessoas) se comparado ao mesmo trimestre do ano passado.

Segundo IBGE a população subutilizada (27,9 milhões) é recorde da série histórica. Teve alta de 3,3% (mais de 901 mil pessoas) em comparação com o trimestre anterior (27 milhões) e de 2,9% (mais 795 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre em 2018.

Outro recorde na série histórica, segundo IBGE, é a população fora da força de trabalho (que não está trabalhando nem procurando emprego) que chegou a 65,7 milhões. O número é maior 0,9% em relação ao trimestre anterior (mais 595 mil pessoas) e 1,2% maior se comparado ao mesmo trimestre de 2018 (mais 754 mil pessoas).

Ai o SAAESP pergunta: onde estão os milhões de empregos prometidos para aprovação da reforma trabalhista?