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Tragédia em escola de Suzano, SP A que ponto chegou a falta de segurança?

A sociedade brasileira, em luto, está perplexa e indignada diante da tragédia que ocorreu na Escola Estadual Professor Raul Brasil, na manhã da quarta-feira (dia 13/3/19), em Suzano, na grande São Paulo.

Lamentavelmente dois homens encapuzados, identificados depois como ex-alunos da escola, atiraram e mataram oito pessoas: cinco alunos, duas funcionárias da escola e o proprietário de uma loja de veículos próxima à escola; os dois atiradores também morreram; havendo onze feridos, segundo divulgado pela mídia. Foram usados pelos autores do massacre um revólver calibre 38, um arco e flecha, uma besta (artefato que dispara flechas), e ao menos um machadinho.

As evidências apontam para um atentado premeditado. Agora está sendo investigado o motivo que levou os dois ex-alunos a fazer isso. Contudo, qualquer que seja o motivo, não trará de volta as vidas ceifadas por essa violência.

Coisas como essa não aconteciam antes no nosso país. O que será que está mudando?

Jogos violentos de vídeo game têm sido citados como “fonte de inspiração” para atos de violência como esse. Mas nós brasileiros estamos perplexos, consternados e uma vez mais questionando a segurança pública, que é função do governo prover.

Afinal, não deixa de ser um atentado à educação brasileira e a todos os que se dedicam ao ensino diariamente, em cada escola do Brasil; e às famílias que acreditam que seus filhos estão em segurança no ambiente escolar.

Na formação das nossas crianças, dos nossos jovens a educação em casa e o ensino na escola são dois dos pilares fundamentais para que se tornem cidadãos de bem, que contribuam para a paz na nossa sociedade. Mas ainda é preciso garantir a eles assistência à saúde, alimentação/vestuário e segurança. E, para isso, pais precisam também de emprego para o sustento da família. “Educação, Saúde, Trabalho e Segurança”: tem estado em situação de precariedade há alguns anos no Brasil.

O governo e nossos representantes que elegemos têm que fazer a parte deles e, a nós, cabe cobrar providências. Tomara que passados alguns dias desse massacre, a rotina não minimize a indignação e tristeza que ora sentimos; mas, ao contrário, mobilize a todos para que providências sejam tomadas, medidas sejam adotadas para que tragédia desse tipo não se repita. Adotar e/ou modernizar sistema de segurança/vigilância nas escolas e imediações destas é uma das providências urgentes, por exemplo.

O SAAESP manifesta profundo pesar e se solidariza com os familiares envolvidos nesse acontecimento tão drástico e desumano; bem como, com os alunos e profissionais da Escola Raul Brasil, sobreviventes, que terão que se reestruturar para prosseguir no ano letivo. Que todos encontrem forças para prosseguir.