Eis que novamente nos deparamos com mudança de rotina, principalmente para pais e filhos, com a volta às aulas. Além disso, começo de ano sempre pesa muito no bolso dos brasileiros diante das contas que, nessa época, não são poucas. Somam-se às despesas habituais: IPVA, IPTU e despesas com material escolar, uniforme, transporte; e, nas escolas da rede particular, despesas com matrículas e rematrículas.
A expectativa é que os gastos este ano sejam maiores, pois os preços de material escolar subiram 1,02%, em média, no acumulado do ano passado segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, conforme divulgado pela mídia.
O ideal seria fazer um planejamento financeiro no ano anterior se preparando para o ano seguinte, a fim de minimizar os impactos dos gastos com a volta às aulas, sobre os gastos totais, em virtude das contas do início de ano.
Como isso nem sempre ocorre ─ até em razão das dificuldades financeiras que atingem os trabalhadores brasileiros no contexto da acentuada crise econômica do país dos últimos anos─ o indispensável, então, é pesquisar e comparar preços antes de comprar.
Pechinchar para pagar à vista com desconto é a melhor opção, sobretudo para não prolongar a dívida ─ dizem especialistas. Mas, se de fato, não tiver dinheiro para isso, é importante negociar para pagar no crédito, porém sem juros.
Ainda há opção de fazer compra coletiva, juntando pais e procurando adquirir produtos a preço de atacado, para reduzir custos.
E, como em geral, os livros didáticos podem ser reaproveitados é interessante procurar a troca destes através de contatos com outros pais, ou comprar usados desde que estejam em bom estado. Sem dúvida isso também possibilitará economizar.
Por Maria Augusta