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Chefes de família correspondem a 23% dos desempregados

No segundo trimestre país tem 2,95 milhões de brasileiros entre 40 e 59 anos sem trabalho, revelou o IBGE no último dia 16, o que significa um aumento de 131% em relação ao segundo trimestre de 2014, antes da crise.

23% dos desempregados em geral, eles são os chefes das famílias e, ao contrário dos mais jovens, são menos propensos a voltar para a casa dos pais, o que é preocupante, porque mostra que o desemprego atingiu uma parcela da população que não pode de forma nenhuma ficar desempregada.

Trata-se, porém, de um grupo tradicionalmente com maior resistência ao desemprego, por ter um nível de qualificação mais elevado, e com maior potencia para empreender, mesmo na informalidade. Por isso, a aceleração do desemprego nesse grupo é um sinal a mais de deterioração do mercado, que já vem empurrando cada vez mais gente para o desalento – quando a pessoa desiste de procurar nova vaga.

Quando o desemprego atinge essa parcela da população, é um sinal de que nem a informalidade está dando conta de absorver as pessoas que perdem o trabalho, que a precarização do mercado é bastante forte.

Por Maria Augusta