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Um convite à reflexão de todos.

A reforma trabalhista e o custeio dos Sindicatos a partir de 2018
Um convite à reflexão de todos.

Prezado trabalhador,

A reforma trabalhista que foi aprovada pelo Governo em 2017 aumentou a importância dos sindicatos, pois permite que muitos direitos agora possam ser negociados pelos patrões. Neste novo cenário, somente os sindicatos fortes e atuantes poderão defender de forma adequada os interesses dos trabalhadores, evitando abusos nas negociações que os patrões tentarão promover.

Desde antes da votação do projeto da Reforma Trabalhista no Congresso Nacional, o SAAESP vem denunciado os danos que tal lei causaria aos trabalhadores. E após mais de um ano da sua aprovação, a Reforma Trabalhista, não gerou nenhum dos novos empregos que seus defensores mentirosamente prometiam.

E estes mesmos defensores da aprovação da Reforma Trabalhista também “prometiam” que, com a nova lei, os sindicatos teriam que “passar a trabalhar” para que recebessem a contribuição dos trabalhadores por eles representados.

Mas e quanto aos sindicatos que sempre trabalharam?

Para os sindicatos que sempre atuaram e seguem atuando em nome dos interesses dos trabalhadores, o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical não deveria significar nada, pois tais sindicatos acreditavam que haveria um reconhecimento natural (e a consequente contribuição) por parte da maioria dos trabalhadores, quanto ao trabalho realizado.

Infelizmente, a realidade foi outra e todos os sindicatos tiveram uma queda expressiva na arrecadação de tal contribuição, o que revela a necessidade de expor melhor o trabalho que o sindicato desenvolve em nome dos trabalhadores.

Muitos já sabem, mas, neste momento, é necessário reiterar que:

1 – Todos os anos, assinamos as Convenções Coletivas de Trabalho e alguns Acordos Coletivos de Trabalho, com os sindicatos patronais e com determinados estabelecimentos de ensino, garantindo através destes instrumentos, diversos benefícios e direitos aos trabalhadores.

O quadro anexo (clique aquimostra aquilo que é garantido aos trabalhadores exclusivamente em razão da atuação do sindicato para a assinatura da Convenções Coletivas de Trabalho.

Tais benefícios não possuem previsão em lei e sem o trabalho feito pelo SAAESP, não existiriam e deixariam de ser concedidos.

Como sabemos, as instituições de ensino não concedem nada espontaneamente e algumas nem mesmo cumprem aquilo que é obrigatório por lei.

2 – Além disto, ajuizamos, todos os anos, dezenas de ações trabalhistas individuais e coletivas, beneficiando centenas de trabalhadores que tinham sido lesados por seus empregadores.

3 – Também homologamos milhares de rescisões de contratos de trabalho, conferindo cada centavo pago ao trabalhador e prestando toda orientação jurídica necessária neste momento tão difícil que é o da saída do emprego.

4 – Isso sem falar na prestação de serviços médicos e odontológicos em nossa sede e da colônia de férias que o SAAESP possui (na praia, de frente para o mar).

Somente os benefícios assegurados pelas normas coletivas negociadas pelo SAAESP representam uma média de R$ 1.200,00 mensais aos trabalhadores que deles se beneficiam (valor que teriam que pagar se tais benefícios não constassem nas normas coletivas).

Como devemos reconhecer, o SAAESP faz, sim, um bom trabalho pela categoria e somente poderá continuar fazendo tudo isto se todos os trabalhadores colaborarem financeiramente para a manutenção do sindicato.

Mesmo com a Reforma Trabalhista, nossa meta é manter o que já existe e lutar pela conquista de novos benefícios e direitos.

Contudo, sem a colaboração financeira de todos, o SAAESP não terá condições de desempenhar o papel que dele se espera e que tem sido devidamente desempenhado nos últimos anos.

Como exemplo da boa atuação do SAAESP, nos últimos anos, destacamos que nossas Convenções Coletivas de Trabalho tem assegurado aumentos reais de salário (sempre acima da inflação oficial), mesmo nos anos em que as instituições de ensino alegavam estar em crise.

Deste modo, pedimos que todos reflitam sobre a necessidade da colaboração financeira para a manutenção do sindicato, através da contribuição prevista na CCT – aprovada pela assembleia geral – e que visa garantir a manutenção da estrutura necessária para a devida atuação do sindicato na defesa dos interesses coletivos e individuais, sempre que necessário.

Por isto, antes de se recusar a contribuir, pense em tudo o que você ganha com um sindicato que tem condições financeiras de atuar em nome dos trabalhadores.

E pense em tudo o que você perderá com o enfraquecimento do seu sindicato, a começar pelo fim dos reajustes salariais anuais que hoje são negociados pelo sindicato, no fim das bolsas de estudo integrais (100%) e de tantos outros benefícios garantidos pela nossa Convenção Coletiva de Trabalho. 

Com o enfraquecimento do sindicatos, quem perde é o trabalhador! 

Reflita. Faça as contas. E ajude a manter o seu sindicato.

Vale a pena!

Diretoria – SAAESP

PS – Se ainda assim você não desejar contribuir, clique aqui para saber como fazer isto.

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