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Número de lares chefiados por mulheres sobe de 23% para 40% em 20 anos

Estudo Retratos das Desigualdades de Gênero e Raça, divulgado no último dia 6 pelo Instituto de Pesquisa Aplicado (Ipea) revelou que aumentou o número de mulheres chefiando família no país. Em 1995, 23% dos domicílios tinham mulheres como pessoas de referência. Em 2015, 20 anos depois, esse número subiu para 40%.

Os arranjos de tipos familiares também mudaram. Em 1995, o tipo mais tradicional era formado por um casal com filhos, em 58% das famílias. Já em 2015, esse percentual caiu para 42%, tendo aumentado de maneira significativa o número de domicílios com somente uma pessoa e também o percentual de casais sem filhos.

As mulheres trabalham, em média, sete horas e meia a mais que os homens, por semana, devido à dupla jornada, o que inclui tarefas domésticas e trabalho remunerado. Apesar da taxa de escolaridade das mulheres ser mais alta, a jornada também é.

Outro dado apontado na pesquisa é que a renda média das mulheres, especialmente das mulheres negras, continua inferior não só à dos homens, como às das mulheres brancas.