SAAESP Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar de São Paulo
Dia 1º. de junho foi o primeiro dia de 2015 que o brasileiro não trabalhou somente para pagar impostos, após 151 dias de trabalho destinados a custear tributação.
Claro que em qualquer país é preciso pagar impostos. Contudo, o que se questiona é o retorno precário na forma de serviços públicos, de infraestrutura para o povo brasileiro, apesar da alta carga tributária.
De acordo com estudo feito pelo IBPT─ Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, 151 dias de trabalho correspondem a 41,37% da renda bruta do brasileiro destinados ao pagamento de tributos federais, estaduais e municipais sobre a renda, o patrimônio e sobre o consumo.
Foi feita uma comparação nesse estudo do IBPT, do Brasil com outros países, com relação à quantidade de dias de trabalhos necessários para custear impostos e o nosso país aparece na 8ª. posição, ficando atrás da Dinamarca (176 dias), França (171 dias), da Suécia e Itália (163 dias), Finlândia (161 dias), Áustria (158 dias) e da Noruega (157 dias). O Brasil aproxima-se da Noruega, se observada a quantidade de dias de trabalho destinados a pagar tributos, 151 e 157 respectivamente. Porém, com um destaque muito importante para a Noruega, cuja qualidade de vida do norueguês supera a do brasileiro.
Foi demonstrado ─conforme divulgado pela mídia─ que, dentre os países pesquisados, o Brasil é o que provê o pior retorno dos valores arrecadados em impostos para o seu povo. Os Estados Unidos aparecem em primeiro lugar, em termos de melhor retorno; seguido da Austrália e da Coréia do Sul.
É preciso unir forças no sentido de mobilizar a população brasileira e os políticos para que ações sejam feitas visando melhorar o retorno da arrecadação tributária e, assim, melhorar a qualidade de vida.
